O CAMPEÃO VOLTOU
Por Danilo Sili Borges Enfim, outra vez campeões mundiais de futebol. Agora pelos pés, obra e graça dos garotos do selecionado Sub-17. Eu vi. Talentosos craques, completos no futebol, nas condições físicas e técnicas, formaram garboso conjunto digno de representar o verde-amarelo da camiseta, tantas vezes vitoriosa nesse esporte apaixonante. Se lhes falta alguma coisa é malícia, só alcançada pela experiência, que, no futebol, às vezes se chama de catimba. Esta, na justa medida, introduz nas partidas um quê de jocoso que diverte. Algo que nos remete ao velho Romário, especialista no gênero, mas que, em doses excessivas, leva a disputa a um desenrolar antidesportivo e até violento. Tinha assistido ao jogo com a França, pela televisão. A força do nosso autêntico futebol, sem artifícios ou quedas espetaculares, se impôs e venceu a semifinal, de virada, que parecia perdida. Os nossos garotos mostraram a mesma raça que, há muitos anos, na Suécia, outro garoto, com então 17 anos, mo