PETRÓPOLIS, ENGENHARIA, CHORO E SAUDADE
Verão de 1889. O Rio de Janeiro sem chuvas, a população amargava chafarizes sem água para abastecer suas casas. As endemias proliferavam com a higiene deficiente e o calor intenso. Ruy Barbosa no Diário de Notícias não poupava o governo, tanto o presidente do Conselho de Ministros, Visconde de Ouro Preto, quanto o Imperador que, em Petrópolis, vivia seus últimos dias na pátria que soube honrar até sua morte, mesmo tendo sido exilado, em novembro daquele ano. No auge do desespero da população, um engenheiro, então com 29 anos, professor da Escola Politécnica, noticiou pelo jornal, que poderia aduzir água para os reservatórios da cidade, permanentemente, em 6 dias. A notícia chegou ao conhecimento de Pedro II, que ao receber confirmação do atrevido engenheiro, mandou que com ele, se fizesse, por garantia, draconiano contrato. Em 6 dias a população do Rio de Janeiro tinha água abundante. Ali nascia a Engenharia Nacional. Problema de engenharia, pela engenharia foi resolvido quando