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Mostrando postagens de novembro, 2021

NÃO DEIXANDO DÚVIDAS

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  Quem se dispõe a escrever e publicar, certamente pretende ser lido, e nada melhor que receber comentários – críticas, sugestões e até eventuais elogios – dos leitores. Por isso sempre deixo endereço do e-mail ao final de cada texto. A crônica de domingo, 21/11/21, “Na velocidade do eagle”, (ver no Blog Crônicas da Madrugada www.cronicasdamadrugada.net ou nas edições digitais do Jornal Tribuna, SP e Jornal Impacto, BA), provocou reações diversas, dentre as quais uma que se tornou a razão desta. Procuro sempre responder individualmente as mensagens que me chegam e que, independentemente do tom e do tema, são motivos de alegria. “– Toquei a atenção e a reflexão de alguém”. Longe de mim esperar apenas concordâncias, sou por natureza polêmico, reservo-me o direito de pensar, dizer e agir com total liberdade. Perdoem-me os que não me conhecem pessoalmente, não sou um desses tipos encrenqueiros, que brigam por qualquer motivo, são rudes e mal-educados. Pelo contrário, cultivo o bom rel

NA RAMPA DA REITORIA

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  Instituições públicas devem ter seus procedimentos límpidos e cristalinos como água de fonte. A Constituição de 1988 consagra expressamente como princípios basilares da Administração Pública a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Não é hábito deste cronista trazer no escrito semanal situações, queixas ou reivindicações suas. A independência para avaliar e criticar é o nosso Norte. Se o faço hoje, tenho duas razões: a primeira é que os prejuízos que me estão sendo infligidos atingem também a mais de 240 aposentados da Universidade de Brasília. Segundo, não é lícito ou razoável a manipulação de procedimentos administrativos para inculpar outros órgãos ou o próprio governo da República, e isso ocorre largamente hoje no país. Recebi a desanimadora informação na rampa da Reitoria da Universidade de Brasília, onde fui procurar saber sobre os cortes que venho sofrendo nos meus vencimentos de aposentado há alguns meses consecutivos, sem nenhuma explicação o

O BLOCO DO LIBERA GERAL

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  É com grande alívio que a população está recebendo a orientação de que pode deixar de usar a máscara protetora do contágio da Covid em locais abertos. Justifica-se essa medida, que vai sendo rápida e progressivamente tomada pelas autoridades administrativas, em presença dos altos índices de vacinação alcançados no país, que se deve a fatos históricos, que é oportuno serem relembrados, até por ilustrarem situações atuais. O perigo está em haver o entendimento apressado de que o inimigo foi posto a nocaute definitivo e irrecuperável e abandonarmos, de vez, os cuidados recomendáveis, por excesso de confiança e de alegria extremada. Máscaras ao fogo! Aí reside o perigo. País tropical, o Brasil esteve desde os primórdios de sua colonização sujeito a ter que lidar com endemias de causas diversas, principalmente de origem hídrica. O Rio de Janeiro, sua capital desde 1763, era evitado por visitantes por ser considerado cidade doentia. Com o surgimento das vacinas e as maciças campanhas p