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Mostrando postagens de dezembro, 2019

É TEMPO DE PENSAR O TEMPO

Por Danilo Sili Borges Quebrar os problemas em pedaços é lição antiga, a mais valiosa para resolvê-los. Dividir o tempo ordenadamente foi a maior sacada da humanidade. A natureza deu a grande contribuição nesse sentido com seus ciclos bem marcados: dias e noites; outonos tristonhos e coloridas primaveras; em sucessão, luas plenas ou partidas no céu. De tempos em tempos, duras e previsíveis crises de TPM. Um importante ciclo é o ano. Isso nos propicia a avaliação do que finda e o planejamento do que se inicia a cada 1º de janeiro. A bem da verdade, tratando-se de um ciclo, a qualquer dia está terminando um e começando um novo ano, é só questão de convenção. Certamente há incomensuráveis benefícios em todos considerarem um mesmo dia para início de um novo ciclo para todas as atividades do planeta. Aqui estamos nós em época de avaliação do ano que finda: história e lições. Do que se inicia, planejamento e esperanças, cuja matéria prima é o tempo, que vamos, ao nosso modo, tenta

É TEMPO DE PENSAR O TEMPO

Por Danilo Sili Borges Quebrar os problemas em pedaços é lição antiga, a mais valiosa para resolvê-los. Dividir o tempo ordenadamente foi a maior sacada da humanidade. A natureza deu a grande contribuição nesse sentido com seus ciclos bem marcados: dias e noites; outonos tristonhos e coloridas primaveras; em sucessão, luas plenas ou partidas no céu. De tempos em tempos, duras e previsíveis crises de TPM. Um importante ciclo é o ano. Isso nos propicia a avaliação do que finda e o planejamento do que se inicia a cada 1º de janeiro. A bem da verdade, tratando-se de um ciclo, a qualquer dia está terminando um e começando um novo ano, é só questão de convenção. Certamente há incomensuráveis benefícios em todos considerarem um mesmo dia para início de um novo ciclo para todas as atividades do planeta. Aqui estamos nós em época de avaliação do ano que finda: história e lições. Do que se inicia, planejamento e esperanças, cuja matéria prima é o tempo, que vamos, ao nosso modo, tent

PRESENTES DE NATAL

Por Danilo Sili Borges Sejamos ou não religiosos, cristãos, o Natal é o festejo do nascimento de Jesus. Os presentes que trocamos entre nós talvez tenham, remotamente, origem no que foi por Ele dito: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”, Jo 15,22-31, na Sua pregação centrada no Amor, ao propor reformar a Sua própria religião. A quadra natalina é época em que deixamos aflorar os nossos afetos e os materializamos nas prendas que oferecemos a quem amamos, àqueles que têm significância para nós. A escolha do objeto a ser ofertado acaba por expressar o nosso conhecimento da personalidade, das necessidades, das preferências de quem se vai presentear. E isso exige reflexão carinhosa sobre o outro. O reverso da medalha está em sermos destino da ponderação dos que nos vão mostrar amor e atenção pela nossa existência e proximidade com suas vidas. Há grande conspiração para o clima festivo e emocional, com luzes, cores e canções. Para crianças de pouca idade, o cultivo do mito

O ESTADISTA E O EGOÍSTA

Por Danilo Sili Botges Há os que enxergam o mundo de cabeça erguida. Veem longe, a quilômetros adiante, percebem tendências, evitam ciladas e no tempo são vencedores. Há os que não distinguem nada além da ponta dos sapatos, ou da abertura das algibeiras. Muitas vezes tornam-se ricos. Morrem de medo de arriscar, de perderem suas posições, mas, em sua passagem, deixam um legado de perdas sociais. Estes são Egoístas, os primeiros Estadistas. A energia solar fotovoltaica no Brasil está, no momento, no meio de uma polêmica que se enquadra entre essas duas visões de mundo. Há os que querem taxar o seu uso entre 30% e 63%, praticamente inviabilizando sua utilização, estancando o que se denomina geração distribuída de energia, GD – na qual cada um gera a sua eletricidade no seu telhado, na cobertura de cada edifício, no teto da escola – impedindo o exponencial crescimento que sua utilização tem tido entre nós, por tudo desejável: energia limpa, sustentável, distribuída, de baixo custo,

O DIA DO ENGENHEIRO

Por Danilo Sili Borges Ainda no final do Império, os engenheiros buscavam garantir para a sociedade brasileira que obras e serviços técnicos, compatíveis com uma tecnologia que, naquela época, pouco a pouco, começava a se desenvolver, fossem executados por profissionais que conhecessem dos assuntos, cada vez mais complexos e com riscos, como o uso universal da eletricidade, edifícios altos, pontes de grandes vãos, barragens importantes para captação de água e geração de energia. Em 1933, Getúlio Vargas baixou decreto, em 11 de dezembro, regulamentando a profissão dos engenheiros. Na próxima quarta-feira a data será comemorada pela 86ª vez. Meu dentista tem consultório em edifício no Setor Comercial Norte de Brasília. Da cadeira do seu atendimento, no 19º andar, o cliente se distrai, vendo, literalmente, cinquenta por cento da cidade, sua parte norte. O bom projeto do prédio permite esse privilégio. Comentei com o Dr. Afonso Silveira esse aspecto e ainda as excelentes instalaç

HAMBÚRGUER VEGETAL

Por Danilo Sili Borges Anúncio de página dupla em jornal de grande circulação de âmbito nacional divulga empresa que produz hambúrguer vegetal com sabor de carne, sem tirar nem pôr. Se me coubesse dar o nome a tal produto, eu não hesitaria: “Hambúrguer me engana que eu gosto”. Segundo fui informado, o produto tem grande aceitação no mercado e a empresa que o produz atrai investidores que veem na atividade oportunidade de lucros. Parece ser contraditório e pouco eficaz que alguém que se proponha a eliminar de sua dieta a carne bovina ou carne de qualquer tipo, fique procurando meios de reproduzir o sabor da picanha ou de um mal passado bife alto de filé mignon. A proposta honesta é tirar de vez da sua memória gustativa e olfativa tudo que possa parecer com uma coxa de frango envolta numa tira de bacon estalando na churrasqueira ou com uma costelinha suína assada na brasa. Entendo que encarar as opções feitas e segui-las, sem tergiversar, é questão de coerência, de carácter, de