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Mostrando postagens de março, 2022

MAIS IMAGENS, MENOS TEXTOS

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  Fui alertado pela jovem senhora que elabora o site da Academia Rotária de Letras do DF, ABROL BRASÍLIA, que deveríamos cuidar da apresentação da ABROL pelo Instagram, hoje preferido pelo público jovem. O Facebook está sendo usado, prioritariamente, pelos mais maduros. Ao lado do Instagram está o TikTok, estrelas da comunicação na internet para as gerações mais novas. A informação vinha de técnica conhecedora do assunto e na faixa etária que lhe permite ver os dois lados das preferências. Fiquei com a “pulga atras da orelha”, como se dizia na época em que não havia inseticidas tão eficientes como esses de spray, quando as pulgas dos pets se combatiam com a Erva de Santa Maria, que resolvi refletir a respeito. Atualmente a comunicação é feita por imagens rápidas e por textos curtos, quase sempre orais. Respostas a uma sociedade sempre apressada. Ocorreram-me questões que, ao não saber responder, passo ao leitor. A comunicação humana foi, por longo tempo, apenas oral e as imagen

A ESPIONAGEM E O SUBMARINO NUCLEAR

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Nesta semana, a imprensa internacional, logo replicada pelos principais órgão locais, publicaram matéria sobre espionagem de tecnologia nuclear do mais alto interesse dos Estados Unidos, envolvendo o Brasil. Por aqui, o assunto ficou restrito às páginas internas dos veículos e não alcançaram as TVs. Em 1959, a Marinha brasileira fundou o Instituto de Pesquisas da Marinha – IPqM – que entre outros programas científicos mantinha o do projeto de um submarino nuclear com tecnologia nacional. Note-se que o primeiro equipamento deste tipo foi o americano USS Nautilus, em 1954. No instituto de pesquisas, a Marinha reuniu equipe de cientistas competentes, preparou quadro de pessoal a partir de oficiais da casa com cursos de engenharia, física, matemática e iniciou os estudos com o objetivo determinado no projeto do submarino. Em meados dos anos 60, razões políticas e econômicas impuseram o retorno imediato de alguns engenheiros e físicos dos quadros daquela Força que faziam pós-graduação

O BOI DA CARA PRETA

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  Antes da Psicologia ensinar que não se educa pelo medo, as mães traziam ao cotidiano das suas criancinhas a amedrontadora personagem do Boi da Cara Preta, que povoava até canções de ninar para que se imprimisse no inconsciente do infante o terror que a figura maligna provocava. Os tempos mudaram e o Boi saiu de circulação por muito tempo. Eis que de repente, em abril de 2020, o Bumba Meu Boi, do Salles, em chula apresentação, adentra à Praça e traz de volta o medonho personagem, inoculado agora pela cepa mais danosa do SARS-CoV-2 , a da ambição desmedida. Os saloios portugueses tinham sempre um adágio para exemplificar situações: “não há bela sem senão”, diria, meu avô Miguel, ao descobrir que o setor Agro brasileiro só tem reservas de três meses de potássio para fertilizar as lavouras. Gigante com pés de barro, diríamos! Mas, não se preocupe, o leitor! Isso se há de resolver. Se você não percebeu, essa não é a questão, os fertilizantes estão mesmo é sendo usados para “passar u